quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009!!!

Hoje estou muito mais confiante no novo ano que vem chegando.
Feliz 2009!
Ele vai ser muito bom, tenho certeza. Um ano de recordações memoráveis.
Amém!
Até lá.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Aos pedestres

Os carros não param no sinal vermelho para que pedestres passem; eles param para que nenhum outro veículo os atinjam. Isso, quando param.
Os coletivos não param nos pontos para pegar pedestres; eles têm que "recolher" dinheiro para prestar conta em suas empresas de transporte. O maior exemplo disso são as várias vezes em que acenei para um ônibus, o motorista me olhou, e passou direto.
Ciclistas, então, nem lembram que pedestres existem. Circulam pelas calçadas livremente, na contramão das vias, avançando sinal, fazem uma verdadeira festa e, de quebra, ainda atropelam pessoas, cachorro, gato, galinha, o que estiver pela frente.
Hoje cheguei à cruel conclusão que pedestres são o verdadeiro nada urbano. Nem mesmo pedestres têm respeito por sua "categoria". Consegui ser atropelada por um nesta manhã.
Tudo parecia muito calmo na rua, o que é bem natural em véspera de último dia do ano, às 7h45 da manhã. Me deu uma impressão de que nem carros passavam, até que avistei um, distante e solitário. Como moro em uma das avenidas mais movimentadas de Belém, fiquei surpresa, feliz, me senti no próprio paraíso sem carros, ônibus, nem motos ou bicicletas.
Segui caminhando para meu trabalho, que fica nessa mesma avenida, convicta de que nada poderia me acontecer em um dia tão pacato.
Já me preparando para atravessar à última transversal antes de meu destino, fui arrebatada, até a parede do prédio mais próximo àquela esquina, por um jovem senhor que corria pela rua.
Sem reação alguma, esticada como uma lagartixa na parede, fiquei olhando para o "atleta", perplexa com o que aconteceu. Mais perplexa fiquei quando esse senhor me fez uma careta e foi embora, correndo!
Eu sobrevivi, por isso estou contando esta história.
Que absurdo! Com tantos problemas no mundo, a crise mundial, há dois dias do dia internacional da paz, o homem que me atropela, quando ninguém mais poderia fazer o mesmo, me manda uma careta e vai embora?
É, o mundo está perdido, e eu, toda dolorida.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

E não há tempo que volte, MESMO!

Falta pouco mais de dois dias para que o ano de 2008 chegue ao seu fim. Este foi um ano médio pra mim.
O que quero dizer com "um ano médio"? Nada além de um ano simples, sem grandes surpresas ou complicações. Apenas mais um ano, que talvez não me traga enormes recordações no futuro, nem me agregue algum valor.
Tenho apenas a sensação de que o início era bem diferente do que estou vivendo ao fim. Comecei 2008 com vontade de ser melhor, mais feliz, emagrecer, viajar e estudar mais, voltar a escrever, conseguir um emprego ou estágio em minha área, ser boa filha, neta, amiga, namorada... Enfim, queria voltar a ser eu mesma, a garota entusiasmada de dois anos atrás.
Agora, dia 29 de dezembro de 2008, vejo que não alcancei nenhuma de minhas metas, acho até que piorei.
É estranho me ver chegando a essa conclusão, logo eu que não canso de dizer "a tendência do ser humano é evoluir, melhorar sempre".
Me confesso um tanto desestimulada, saudosa e preguiçosa.
Quanta falta me faz o meu Rio de Janeiro, seus lugares e pessoas que são tão meus. Com toda e qualquer adversidade que vivi por lá, eu era infinitamente mais feliz, corajosa, interessante.
Bem, minha intenção não é ficar lamentando o que passou, muito menos o que deixei de fazer pra que este ano fosse melhor. Quero deixar dito aqui que retomarei as metas não cumpridas e as liquidarei até o final de 2009.
Voltarei a ser a garota carioca, agora, vivendo em Belém. Ou melhor, SEREI mais eu, daqui em diante. Promessa!
Feliz 2009!